domingo, 8 de novembro de 2015

Um dos investimentos do Postalis questionado pelos parlamentares diz respeito ao Grupo Galileo Educacional. Costa era diretor do fundo quando o Postalis investiu, em 2011, R$ 81,4 milhões por meio de debêntures no grupo, criado para assumir o controle da Universidade Gama Filho.

O presidente da CPI, deputado Efraim Filho (ao centro), questionou quais foram os critérios usados na aplicação de recursos do Postalis 
O ex-diretor financeiro do Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos (Postalis) Adilson Florêncio da Costa afirmou, nesta terça-feira (3), que todos os investimentos do fundo foram técnicos, e negou interferência política nas decisões sobre o uso dos recursos do Postalis. Ele depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão.
Um dos investimentos do Postalis questionado pelos parlamentares diz respeito ao Grupo Galileo Educacional. Costa era diretor do fundo quando o Postalis investiu, em 2011, R$ 81,4 milhões por meio de debêntures no grupo, criado para assumir o controle da Universidade Gama Filho.

APESAR DE TUDO, A VERDADE SEMPRE APARECE...  ONDE FOI PARAR A ARROGÂNCIA, ALTIVEZ, O ORGULHO?  É SÓ FALSIDADE, HIPOCRISIA...

Dê poder a um Homem e Verás quem ele é ...  GRANDE VERDADE!




Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão na Câmara dos Deputados, nessa terça-feira (3/11), o ex-conselheiro do grupo Galileo Educacional Adilson Florêncio da Costa negou influência política para os investimentos praticados pelo Postalis, o fundo de pensão dos Correios.

Entre 2010 e 2011, Adilson Florêncio era diretor financeiro do Postalis, que investiu R$ 81,4 milhões em debêntures emitidas pelo grupo Galileo Educacional em nome da Universidade Gama Filho (UGF), no Rio de Janeiro. Um ano após a nebulosa operação – que recebeu o Prêmio Ibef de Sustentabilidade (foto) da regional Rio de Janeiro do Instituto Brasileiro de Executivo de Finanças (Ibef-Rio) – mediada pelo Banco Mercantil, o então dirigente foi presenteado com um cargo no conselho de administração da supracitada mantenedora. O cargo na diretoria do Postalis foi uma indicação do Partido Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).

“Foi um investimento feito pelo Postalis que seguiu todos os procedimentos da política de investimentos, como análise técnica, análise de crédito e a devida avaliação jurídica da operação”, declarou Adilson Florêncio.

A Gama Filho, assim como o Centro Universitário da Cidade (UniverCidade) – ambos, teoricamente controlados, pelo grupo Galileo Educacional – foi descredenciada em janeiro de 2014 pelo Ministério da Educação (MEC) por suposta ‘baixa qualidade acadêmica’. Na ocasião, os alunos já não aguentavam mais tantas greves e paralisações provocadas pelos constantes atrasos salariais a seus docentes. Teoricamente, sim, porque cada instituição de ensino assumiu uma postura distinta diante da cassação da licença de prestação de serviço educacional, como se não fossem de um mesmo dono. A começar pelo fato de que só a UniverCidade continua entregando a documentação de seus ex-clientes, enquanto a Gama Filho lhes virou as costas justo quando mais precisavam. Tudo isso, sem contar o fato de que em penhoras judiciais, são as antigas mantenedoras executadas, em vez de a atual. As antigas gestoras são: a Sociedade Universitária Gama Filho (UGF) e a Associação Educacional São Paulo Apóstolo (Assespa), respectivamente.

“Antes do descredenciamento, a Gama Filho cumpriu todas as suas obrigações, como pagamento de juros e amortizações, e foram resgatados R$ 45 milhões. Quanto aos outros R$ 35 milhões, acredito que deva existir um processo judicial”, disse Adilson Florêncio.

Reportagem da revista ‘Época’, de agosto último, afirmou uma suposta ingerência do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para que o Postalis investisse na Gama Filho.

Em junho passado, a revista ‘IstoÉ’ disse que Calheiros teria, supostamente, recebido R$ 30 milhões, grana desse fundo de pensão destinada à UGF. Na ocasião, ele negou a história. Outros R$ 10 milhões cada teriam sido, supostamente, embolsados pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e pelo deputado federal Luiz Sergio (PT-RJ). A título de curiosidade, este último parlamentar foi o relator da CPI da Petrobras que inocentou a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – ambos de seu partido – de qualquer responsabilidade sobre a roubalheira na estatal petroleira.

Detalhe interessante e que precisa ser melhor apurado, apontado pela Agência Câmara, é de que o Banco Mercantil, à época, era, supostamente, ‘conduzido’ pelo empresário Márcio André Mendes Costa. “Ele (Adilson Florêncio) explicou que a operação foi proposta pelo Banco Mercantil, conduzido pelo presidente do Grupo Galileo, Márcio André, e afirmou que já havia o interesse do fundo de investimento na área de educação”, ressaltou a agência. Até então, sabia-se que o irmão de Márcio André, Marcus Vinícius Mendes Costa, era um dos acionistas do banco.

O Postalis acumula déficit de R$ 5,6 milhões que se originaram de maus investimentos realizados nos últimos anos. Em abril deste 2015, OPINÓLOGO já havia informado que a UGF poderia ser ‘investigada’ nessa CPI dos fundos de pensão. Infelizmente, no Brasil, CPIs, em geral, são ferramentas de meras distrações e chantagens políticas que começam do nada e terminam em lugar algum. Seus resultados são uma consequência viciosa da tentativa de interpor ou sobrepor-se à legalidade de uma investigação policial e/ou eventual decisão judicial.

É de conhecimento público que o grupo gestor está em processo de recuperação judicial e que deveria convocar todos os credores para que aprovassem em assembleia seu plano de recuperação. Na semana passada, a Associação dos Docentes da Universidade Gama Filho (ADGF) criticou o grupo Galileo Educacional da mantenedora, que até o momento não promoveu um seminário para explicar aos credores como funcionaria a recuperação judicial. Note-se que o documento foi apresentado aos credores em junho deste ano.

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Justiça suspende leilão de imóvel da Assespa, em Vargem Grande * Cliquem aqui



2 comentários:

  1. Sobre o trecho "A começar pelo fato de que só a UniverCidade continua entregando a documentação de seus ex-clientes, enquanto a Gama Filho lhes virou as costas justo quando mais precisavam."
    A Galileo Educacional inutilizou o servidor onde estavam armazenados os dados dos alunos e colaboradores da UGF.

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    1. Esse jornalista do Opinólogo esta parecendo o Teo Pereira. Além de pegar carona nas calúnias da mídia oligopolizada - aquela que adora eleger e derrubar governantes para satisfazer seus "caprichos" regados a bilhões em verbas publicitárias - parece ter incorporado o vício imoral das insinuações sutis, sem provas e de alcance profundo, segundo a crença que possuem, no consciente e inconsciente coletivo.

      Por que a CPI, relatada pelo Deputado Luis Sérgio, iria pedir o indiciamento de Luis Inácio Lula da Silva e da Presidenta Dilma se o MP, a PF, o Juiz Moro...já afirmaram, por diversas vezes que não existe investigação, ou indícios de crimes praticados pelos dois. O que existe contra eles são fofocas midiáticas e oposicionistas recorrentemente desmascaradas.

      E mais, o que levou o Opinólogo a acreditar que estas matérias, da Isto É e da Época não segue o mesmo ritual, parcial e golpista, de tantas outras. Será que o Opinólogo também esta desejando uma mordidinha na verba publicitária do governo federal? Estamos falando de uma comissão, ou propina, como queiram de, no mínimo 50%. Além do fato de representar uma operação que produziu dívida para a Galileo e não receitas.

      Se alguém tiver uma informação mais sólida, que não tenha natureza de golpe contra a democracia, me passa que pode render uma boa grana. Quanto pagaria por uma informação dessa a Globo, a Veja, o Estadão, A folha, o PSDB,...?

      Quem quebrou a Galilleo, a univerCidade, a Gama Filho, se é que elas quebraram, não foi o Governo Federal. O Governo Federal, na verdade, deu foi uma bela ajuda para ampliar suas receitas através de diversos programas de incentivo a educação superior...

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