domingo, 27 de dezembro de 2015

Feliz 2016!!!




FELIZ 2016!!!  

ATÉ HOJE NÃO VI A JUSTIÇA SENDO FEITA, MAS ESTAREI AQUI SE PRECISAREM.

domingo, 8 de novembro de 2015

Um dos investimentos do Postalis questionado pelos parlamentares diz respeito ao Grupo Galileo Educacional. Costa era diretor do fundo quando o Postalis investiu, em 2011, R$ 81,4 milhões por meio de debêntures no grupo, criado para assumir o controle da Universidade Gama Filho.

O presidente da CPI, deputado Efraim Filho (ao centro), questionou quais foram os critérios usados na aplicação de recursos do Postalis 
O ex-diretor financeiro do Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos (Postalis) Adilson Florêncio da Costa afirmou, nesta terça-feira (3), que todos os investimentos do fundo foram técnicos, e negou interferência política nas decisões sobre o uso dos recursos do Postalis. Ele depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão.
Um dos investimentos do Postalis questionado pelos parlamentares diz respeito ao Grupo Galileo Educacional. Costa era diretor do fundo quando o Postalis investiu, em 2011, R$ 81,4 milhões por meio de debêntures no grupo, criado para assumir o controle da Universidade Gama Filho.

APESAR DE TUDO, A VERDADE SEMPRE APARECE...  ONDE FOI PARAR A ARROGÂNCIA, ALTIVEZ, O ORGULHO?  É SÓ FALSIDADE, HIPOCRISIA...

Dê poder a um Homem e Verás quem ele é ...  GRANDE VERDADE!




Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão na Câmara dos Deputados, nessa terça-feira (3/11), o ex-conselheiro do grupo Galileo Educacional Adilson Florêncio da Costa negou influência política para os investimentos praticados pelo Postalis, o fundo de pensão dos Correios.

Entre 2010 e 2011, Adilson Florêncio era diretor financeiro do Postalis, que investiu R$ 81,4 milhões em debêntures emitidas pelo grupo Galileo Educacional em nome da Universidade Gama Filho (UGF), no Rio de Janeiro. Um ano após a nebulosa operação – que recebeu o Prêmio Ibef de Sustentabilidade (foto) da regional Rio de Janeiro do Instituto Brasileiro de Executivo de Finanças (Ibef-Rio) – mediada pelo Banco Mercantil, o então dirigente foi presenteado com um cargo no conselho de administração da supracitada mantenedora. O cargo na diretoria do Postalis foi uma indicação do Partido Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).

“Foi um investimento feito pelo Postalis que seguiu todos os procedimentos da política de investimentos, como análise técnica, análise de crédito e a devida avaliação jurídica da operação”, declarou Adilson Florêncio.

A Gama Filho, assim como o Centro Universitário da Cidade (UniverCidade) – ambos, teoricamente controlados, pelo grupo Galileo Educacional – foi descredenciada em janeiro de 2014 pelo Ministério da Educação (MEC) por suposta ‘baixa qualidade acadêmica’. Na ocasião, os alunos já não aguentavam mais tantas greves e paralisações provocadas pelos constantes atrasos salariais a seus docentes. Teoricamente, sim, porque cada instituição de ensino assumiu uma postura distinta diante da cassação da licença de prestação de serviço educacional, como se não fossem de um mesmo dono. A começar pelo fato de que só a UniverCidade continua entregando a documentação de seus ex-clientes, enquanto a Gama Filho lhes virou as costas justo quando mais precisavam. Tudo isso, sem contar o fato de que em penhoras judiciais, são as antigas mantenedoras executadas, em vez de a atual. As antigas gestoras são: a Sociedade Universitária Gama Filho (UGF) e a Associação Educacional São Paulo Apóstolo (Assespa), respectivamente.

“Antes do descredenciamento, a Gama Filho cumpriu todas as suas obrigações, como pagamento de juros e amortizações, e foram resgatados R$ 45 milhões. Quanto aos outros R$ 35 milhões, acredito que deva existir um processo judicial”, disse Adilson Florêncio.

Reportagem da revista ‘Época’, de agosto último, afirmou uma suposta ingerência do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para que o Postalis investisse na Gama Filho.

Em junho passado, a revista ‘IstoÉ’ disse que Calheiros teria, supostamente, recebido R$ 30 milhões, grana desse fundo de pensão destinada à UGF. Na ocasião, ele negou a história. Outros R$ 10 milhões cada teriam sido, supostamente, embolsados pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e pelo deputado federal Luiz Sergio (PT-RJ). A título de curiosidade, este último parlamentar foi o relator da CPI da Petrobras que inocentou a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – ambos de seu partido – de qualquer responsabilidade sobre a roubalheira na estatal petroleira.

Detalhe interessante e que precisa ser melhor apurado, apontado pela Agência Câmara, é de que o Banco Mercantil, à época, era, supostamente, ‘conduzido’ pelo empresário Márcio André Mendes Costa. “Ele (Adilson Florêncio) explicou que a operação foi proposta pelo Banco Mercantil, conduzido pelo presidente do Grupo Galileo, Márcio André, e afirmou que já havia o interesse do fundo de investimento na área de educação”, ressaltou a agência. Até então, sabia-se que o irmão de Márcio André, Marcus Vinícius Mendes Costa, era um dos acionistas do banco.

O Postalis acumula déficit de R$ 5,6 milhões que se originaram de maus investimentos realizados nos últimos anos. Em abril deste 2015, OPINÓLOGO já havia informado que a UGF poderia ser ‘investigada’ nessa CPI dos fundos de pensão. Infelizmente, no Brasil, CPIs, em geral, são ferramentas de meras distrações e chantagens políticas que começam do nada e terminam em lugar algum. Seus resultados são uma consequência viciosa da tentativa de interpor ou sobrepor-se à legalidade de uma investigação policial e/ou eventual decisão judicial.

É de conhecimento público que o grupo gestor está em processo de recuperação judicial e que deveria convocar todos os credores para que aprovassem em assembleia seu plano de recuperação. Na semana passada, a Associação dos Docentes da Universidade Gama Filho (ADGF) criticou o grupo Galileo Educacional da mantenedora, que até o momento não promoveu um seminário para explicar aos credores como funcionaria a recuperação judicial. Note-se que o documento foi apresentado aos credores em junho deste ano.

MENSAGEM ANTERIOR

Justiça suspende leilão de imóvel da Assespa, em Vargem Grande * Cliquem aqui



domingo, 18 de outubro de 2015

Justiça suspende leilão de imóvel da Assespa, em Vargem Grande

É UMA ROUBALHEIRA E DESCARAMENTO! QUEM VAI DEFENDER OS PROFESSORES?

ATÉ AGORA O SINPRO-RIO NADA FAZ DE IMPLACÁVEL. SÓ FICAM EM CIMA DO MURO.

Se está fazendo conte-nos, por que até hoje sentimos falta da força dos antigos sindicatos.

Seja bem-vindo ao blog. Aguardamos.

A Justiça fluminense suspendeu, nessa quarta-feira (16/9), o leilão  de um imóvel da Associação Educacional São Paulo Apóstolo (Assespa) – a antiga mantenedora do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade) –, em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio. Pois, a ré pagou cerca de R$ 2 milhões à autora da ação, a empresa Produmob Empreendimentos Imobiliários Ltda., com escritório em Jacarepaguá.

A cifra depositada equivale, aproximadamente, à metade da dívida de R$ 4,4 milhões. Ontem (16) ocorreria o segundo dia de leilão, e o terreno poderia ser vendido a partir metade do valor avaliado de R$ 192,4 milhões.

O primeiro leilão, do último dia 2 de setembro, aconteceu normalmente. Contudo, não houve interessados. O mesmo estava a cargo do Leiloeiro Nacif. Note-se que o supracitado imóvel já foi disponibilizado em leilão pelo menos umas seis vezes.

Vale frisar que o imóvel citado é o mesmo que o grupo Galileo Educacional – atual gestor da UniverCidade e da Universidade Gama Filho (UGF) – mencionou em seu processo de recuperação judicial em andamento. As duas instituições de ensino superior (IES) foram descredenciadas pelo Ministério da Educação, em janeiro de 2014, que à época alegou suposta “baixa qualidade acadêmica”.
 MENSAGEM ANTERIOR - CLIQUEM ABAIXO


segunda-feira, 7 de setembro de 2015

ANDAMENTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL * EM 06 DE SETEMBRO DE 2015 * REPORTAGEM DESOLADORA NO JORNAL "O DIA". QUANTOS PREJUÍZOS CAUSARAM OS GESTORES POR EGOÍSMO. NÃO HÁ MAL QUE SEMPRE DURE.

RECUPERAÇÃO JUDICIAL pedida pela Galileo Educacional

A Galileo Educacional apresentou o PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL e dia 14 de agosto de 2015 foi publicado o PLANO.

Após a publicação os Credores têm até 30 dias para IMPUGNAR se quiserem e demonstrarem suas insatisfações sobre o PLANO oferecido. Foram apresentadas várias Impugnações juntadas dia 11 de setembro.

Portanto, a lei 11.101/2015 diz que se houver Impugnações será marcada uma ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES para a resolução e discussão do PLANO. Caso não haja resolução na Assembleia dos problemas apresentados, o juiz Decretará a Falência.

Lembremos que na RECUPERAÇÃO  a empresa está ainda viva, e o objetivo é se reerguer. Somente na Falência que haverá a morte da Empresa.

 ANDAMENTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL REQUERIDA PELA GALILEO EDUCACIONAL - CLIQUEM AQUI

Moradores lamentam a decadência de Piedade após fim da Gama Filho-cliquem

Em janeiro de 2014, o movimento nas ruas caiu, o comércio fechou, os 12 mil alunos que davam vida à região sumiram

LEANDRO RESENDE
Rio - Conta-se que, no século 19, havia uma estação de trem chamada Parada Gambá. Indignada com o nome uma senhorinha pediu ao diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil: “Por piedade, doutor, troque o nome da estação”. O doutor aproveitou a fala e escolheu Piedade para batizar a parada, de onde nasceu o bairro incrustado entre o Méier e Madureira. Como há 200 anos, pedem piedade hoje aqueles que habitam o que parece ser um lugar fantasma no coração do Rio — desde o fechamento da Universidade Gama Filho, em janeiro de 2014, o movimento nas ruas caiu, o comércio fechou, os 12 mil alunos que davam vida à região sumiram.


“O bairro já morreu. Quero ver você encontrar outro lugar da cidade que não tenha sequer uma padaria”, lamenta Paulo Sérgio, de 54 anos, gerente de um restaurante a poucos metros da abandonada Gama Filho. Há seis anos trabalhando ali, ele lembra que, às sextas, o movimento era tão grande de alunos da faculdade que as mesas iam parar na rua. Depois do fechamento da universidade ele reclama também da falta de ação do poder público para tentar revitalizar a região.
“Tinha 12 funcionários, agora tenho cinco. Abro às 8h e fecho às 15h para não ser assaltado. E ninguém do poder público fala sobre uma região que está morta.”
O O comerciante Paulo demitiu sete funcionários e fecha seu restaurante mais cedo por medo de assaltos
  Foto:  Estefan Radovicz / Agência O Dia
O vira-lata Vigia é um dos poucos sinais de vida da Universidade Gama Filho. Foi batizado assim há quatro meses, quando foi encontrado por um dos seguranças que tentam defender o campus de 85 mil metros quadrados de invasores. O boato, conta o vigilante que acompanhava o cãozinho, é de que o terreno se transformará em condomínio. “Pelo menos o pessoal da Comlurb entra aqui periodicamente para não deixar as piscinas virarem foco de dengue”, comentou o segurança, que não quis se identificar.

“Estou aqui desde 1977. É uma pena”, desabafou, olhando para o outro lado da calçada, repleto de lojas fechadas. O som pelo deslocamento de ar da passagem dos carros em contato com as grades dão um clima ainda mais fantasmagórico ao entorno da antiga universidade.

Na Rua da Capela, Adalberto Leite, 76, tomava uma cerveja e espiava Piedade de cima com saudade. Morador da região desde 1954, o aposentado é do tempo em que o lugar contava com “dois cinemas, dois mercados grandes e um clima tranquilo.” Desde 2014, ele percebeu que o bairro, já distante dos seus tempos de apogeu, passou a ser um local de degradação ainda maior. “Daquela época, só restou o trem. A prefeitura fez obras em Quintino, por exemplo, mas acho que se esqueceu daqui. Há pedaços que não têm nem asfalto”, disse, resignado. “Frequentava os clubes em Piedade e na Água Santa, mas agora está tudo dominado pelo tráfico”, lamentou.

Carlos Fernandes, 59, recebera poucos clientes em seu pequeno mercado no último sábado. “Tive que demitir as pessoas e convivo com o medo diário de assaltos. Sem a Gama Filho, o bairro está sem nada”, resumiu.

ISP mostra aumento generalizado da violência

Piedade se tornou célebre na história dos crimes emblemáticos brasileiros quando o escritor Euclides da Cunha envolveu-se numa disputa passional e acabou morto numa casa que ficava no bairro, no começo do século 20. Agora o drama é diário: dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) referendam as opiniões de que a violência aumentou em Piedade.

Segundo o órgão, houve crescimento de 61% no número de roubos a estabelecimentos comerciais da região no comparativo entre janeiro e julho de 2013, quando a faculdade estava aberta, e o mesmo período deste ano. Também aumentaram os assaltos a pedestres (34%) e roubos de celulares (30%). Mesmo sem o alto fluxo de carros dos tempos da Gama Filho — cuja ausência motivou o fim de quase todos os estacionamentos da região — os assaltos a veículos aumentaram 12%.

Depois de queda, o número de homicídios voltou a subir: em 2013 ocorreram 16 casos, oito em 2014 e em 2015 foram 11.
Adalberto tem saudade dos áureos tempos que viveu em Piedade        Foto:  Estefan Radovicz / Agência O Dia

FUNCIONÁRIOS SEM DIREITOS

Ex-funcionários da Gama Filho alegam estar na fila e sem nenhuma satisfação para receber seus salários atrasados desde o fechamento da universidade. É o caso de Janete Sebadelhe, que dedicou 32 dos seus 60 anos ao cargo de assistente administrativa da instituição. Ela alega estar à espera do FGTS, férias e dinheiro da rescisão. Entrou na Justiça mas, pelo menos das audiências que participou, ainda não teve resposta alguma. “A gente só fica sabendo, nunca de forma oficial, que vai haver uma penhora, mas é tudo na conversa. Enquanto isso, seguimos na fila.”

Ano passado, o governador Luiz Fernando Pezão vetou proposta de desapropriação do terreno. O projeto de lei do deputado Paulo Ramos (Psol) havia sido aprovado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). “Não imaginava que o fim dessa instituição tão antiga e importante seria esse. Foram muitas falcatruas”, opina Janete.






A SAGA da Univer Cidade e da Gama Filho! Diego Francisco continua cobrindo a matéria relacionada às IES e ao grupo GALILEO! Postalis teria adquirido debêntures da UGF por intermédio de Renan Calheiros, diz revista


domingo, 23 de agosto de 2015

A SAGA da Univer Cidade e da Gama Filho! Diego Francisco continua cobrindo a matéria relacionada às IES e ao grupo GALILEO! Postalis teria adquirido debêntures da UGF por intermédio de Renan Calheiros, diz revista

Olá amigos!

Apesar de não ter mais acesso  aos assuntos sobre o grupo GALILEO  & cia uma vez que fui professor  de uma das IES e  estou seguindo a vida, temos o excelente jornalista Diego Francisco - O Opinólogo, que continua a mostrar a todos a SAGA DA UNIVER CIDADE e da GAMA FILHO. 

Não posso deixar de demonstrar minha insatisfação ao ver que colegas tiveram graves prejuízos, apesar ter ofertado seu intelecto, seu tempo, sua competência, e podemos dizer,  "vestiram a camisa", para que os gestores enchessem seus bolsos de dinheiro.

Alguns gestores se rebelaram contra o BLOG, e houve épocas de ameaças, porém, ele continua aqui...

Diversos alunos foram prejudicados e tenho contato com muitos deles nas IES que ministro aulas, e, felizmente vejo que conseguiram se estabilizar.

Os gestores enriqueceram mais ainda, mas será que são felizes?

Cliquem em cima da figura para ampliar

















































































  







O BLOG tem muitos seguidores e felizmente sempre descreveu a VERDADE. 

Mas, vamos a mais uma excelente matéria do  "OPINÓLOGO".



Em delação premiada à Justiça do Paraná, que centraliza as investigações da operação Lava-Jato, o doleiro Alberto Youssef teria dito que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), supostamente, atuou para que o Postalis – fundo de pensão dos Correios – comprasse debêntures do grupo Galileo Educacional entre 2010 e 2011, noticiou a revista Época.

Ainda, segundo a publicação, o parlamentar tinha “ingerência” sobre o fundo e era responsável pela indicação do diretor financeiro. “Época” disse que o Postalis investiu R$ 75 milhões. No entanto, os valores foram bem mais altos: R$81,4 milhões, de acordo com o próprio Postalis logo após o descredenciamento da Universidade Gama Filho (UGF), no Rio de Janeiro, em janeiro de 2014.

A mantenedora tinha dado como garantia na operação financeira as mensalidades do curso de Medicina da UGF. Ao todo foram R$ 100 milhões em títulos emitidos pelo Banco Mercantil. O Petros, fundo de pensão da Petrobras, também entrou no negócio.
Imagem postada pelo jornalista Diego Francisco - O OPINÓLOGO
Ao que parece, o ex-diretor da Galileo Educacional Milton Lyra poderia ser convocado a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Câmara dos Deputados para apurar supostas e eventuais irregularidades em fundos de pensão. “Época” relatou que um apartamento adquirido por ele numa das regiões mais caras de Miami, nos Estados, por US$ 6,9 milhões (algo em torno de R$ 24 milhões na cotação atual), seria objeto de investigação. Em abril passado, OPINÓLOGO já havia alertado que tal operação financeira – que recebeu o Prêmio Ibef de Sustentabilidade (foto) da regional Rio de Janeiro do Instituto Brasileiro de Executivo de Finanças (Ibef-Rio) – poderia ser alvo de investigação no legislativo.

Em junho passado, a revista "IstoÉ" publicou que o empresário Milton Lyra era um achegado do peemedebista e que teria, supostamente, tramado junto ao ex-acionista majoritário da Galileo Educacional Márcio André Mendes Costa um golpe contra o Postalis e o Petros, conforme investigação em andamento da Polícia Federal. Marcus Vinícius Mendes Costa, irmão de Márcio André, seria um sócio minoritário do referido banco.

“IstoÉ” afirmou também que da  grana dos fundos de pensão destinada à Gama Filho, o senador Renan Calheiros (PMDB) teria, supostamente, embolsado R$ 30 milhões, enquanto os petistas senador Lindbergh Farias (RJ) e deputado federal Luiz Sérgio (RJ), R$ 10 milhões cada.

QUE SÃO DEBÊNTURES?

São CONTRATOS DE EMPRÉSTIMOS que somente as SOCIEDADES ANÔNIMAS possuem e se beneficiam de juros fixos ou variáveis e não juros compostos que são comuns em Instituições Financeiras.

DEBÊNTURES não são AÇÕES, e aqueles que as adquirem se tornam DEBENTURISTAS que investem seu dinheiro através de CONTRATOS com um prazo DETERMINADO.

Portanto, os DEBENTURISTAS EMPRESTAM DINHEIRO à SOCIEDADE ANÔNIMA e esta restituirá em um determinado prazo,  à vista ou em prestações o valor com juros juros fixos ou variáveis, que podem estar atrelados, entre outros indexadores, à inflação (IPCA mais juros), ao CDI ou às taxas de juros de referência (TJ3 e TJ6). Não se trata dos juros bancários que são compostos.

São títulos de crédito a longo prazo emitidos por grandes empresas, sociedades anônimas, com garantia de seu ativo, e com ou sem garantia subsidiária da instituição financeira que as lança no mercado. Sua finalidade principal é captar recursos para os projetos de investimento, ou então alongar as dívidas. 

O portador de um debênture é um credor da empresa que a emitiu, ao contrário do acionista, que é um dos proprietários dela. Os investidores que compram as debêntures, em troca, recebem uma taxa de juros fixa ou variável sobre o valor emprestado como já foi mencionado acima. Normalmente os prazos são superiores a um ano. Em resumo, correspondem a um empréstimo que o comprador do título faz à empresa emissora.    

1.   Quem pode investir em debêntures?

Em debêntures, qualquer pessoa pode investir, mas o valor inicial varia de uma oferta para outra. Algumas empresas exigem aplicação mínima de R$ 1.000, enquanto outras podem fixar o valor inicial em R$ 100 mil, R$ 300 mil ou até mais.

2.   Quais as vantagens de investir em debêntures? 

Você sabe quanto seu dinheiro vai render após o prazo estabelecido
Rendem mais do que outras aplicações de renda fixa como CDB, fundos DI e fundos referenciados. Têm mais liquidez

3.   Como posso resgatar o dinheiro que investi em uma debênture?
 
Debêntures “devolvem” o valor principal investido no vencimento (desde que acima de um ano), ou em parcelas (amortizações) pagas periodicamente ao longo de anos. É comum serem realizados pagamentos periódicos – semestrais, por exemplo – de juros.
Caso queira recuperar o dinheiro da aplicação antes das datas contratadas, o investidor pode vendê-las no BOVESPA FIX (sua corretora pode ajudá-lo). Mas, é importante ver como está o mercado, pois se o papel estiver em baixa, o aplicador pode fazer um mau negócio.

4.  Como faço para investir em uma debênture?
 
Para investir em debêntures, você precisa ser cliente de uma corretora que negocie este produto. Elas possuem especialistas que poderão ajudá-lo esclarecendo todas as dúvidas que você tiver.

5. Como posso calcular o retorno que terei ao investir em uma debênture ou nota promissória?
 
Debêntures rendem juros fixos ou variáveis , que podem estar atrelados, entre outros indexadores, à inflação (IPCA mais juros), ao CDI ou às taxas de juros de referência (TJ3 e TJ6).

Vantagens de emitir:

Ao emitir debêntures, as companhias podem utilizar os recursos captados para o financiamento de projetos, reestruturação de passivos, aumento de seu capital de giro ou estruturação de operações de securitização de recebíveis.

Captação de Recursos para Investimentos: é uma alternativa aos financiamentos bancários, abrindo para a companhia um amplo espectro de investidores potenciais, tanto no Brasil quanto no exterior.

Reestruturação de Passivos: as debêntures são utilizadas para consolidar as dívidas de diversas naturezas da empresa e têm como vantagens a diminuição de seu custo médio (inclusive o custo e a complexidade da administração da dívida), o alongamento e a adequação do seu perfil e a diminuição significativa das garantias utilizadas na captação de recursos.

Securitização de Recebíveis: a securitização de recebíveis é uma operação que envolve a venda de recebíveis de uma empresa originária para uma segunda, qualificada como Sociedade de Propósito Específico (SPE). Esta última tem como único objeto o acolhimento dos créditos, adquiridos com os recursos provenientes de uma emissão de debêntures.

Na securitização de recebíveis, o risco de crédito dos recebíveis é segregado do risco de crédito da companhia originária, viabilizando uma emissão que em muitos casos não poderia ser realizada por esta companhia.

A SPE realiza ainda uma segunda emissão particular de debêntures, além da principal, que é subscrita pela companhia originária e serve para zerar o resultado financeiro da SPE, decorrente de lucros oriundos de repactuações vantajosas e ganhos de aplicações financeiras. Quando as debêntures são resgatadas, a SPE automaticamente se extingue.

Flexibilidade do Valor Mobiliário: a debênture é um título bastante flexível que viabiliza a montagem de operações de médio e/ou longo prazos dentro das necessidades da emissora. São instrumentos de captação extremamente maleáveis em termos de garantias, prazo, conversibilidade em ações, remuneração, além de oferecer a possibilidade de repactuação ou mudança de suas características por Assembleia Geral de Debenturistas (AGD).

Agilidade na Captação de Recursos: com o procedimento simplificado de registro e a possibilidade de registro de um Programa de Distribuição junto à CVM, é possível aos emissores grande rapidez na emissão de debêntures e captação de recursos de maneira mais ágil, por exemplo, num momento em que as taxas de juros são atraentes.

Entrada no Mercado Acionário: o lançamento de debêntures pode ser considerado como um estágio preliminar a uma plena abertura de capital realizada por meio da emissão de ações, especialmente no caso de debêntures conversíveis.

Essas debêntures possuem uma cláusula de conversibilidade que estabelece condições, preço e período para que as debêntures se convertam em ações.

Se quiser conhecer mais vá no site da BOVESPA - Cliquem aqui