O presidente da CPI, deputado Efraim Filho (ao
centro), questionou quais foram os critérios usados na aplicação de recursos do
Postalis
O ex-diretor financeiro do Instituto de
Seguridade Social dos Correios e Telégrafos (Postalis) Adilson Florêncio da
Costa afirmou, nesta terça-feira (3), que todos os investimentos do fundo foram
técnicos, e negou interferência política nas decisões sobre o uso dos recursos
do Postalis. Ele depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão.
Um dos investimentos do Postalis questionado pelos parlamentares diz
respeito ao Grupo Galileo Educacional. Costa era diretor do fundo quando o
Postalis investiu, em 2011, R$ 81,4 milhões por meio de debêntures no grupo,
criado para assumir o controle da Universidade Gama Filho.
APESAR DE TUDO, A VERDADE SEMPRE APARECE... ONDE FOI PARAR A ARROGÂNCIA, ALTIVEZ, O ORGULHO? É SÓ FALSIDADE, HIPOCRISIA...
Dê poder a um Homem e Verás quem ele é ... GRANDE VERDADE!
Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de
Pensão na Câmara dos Deputados, nessa terça-feira (3/11), o
ex-conselheiro do grupo Galileo Educacional Adilson Florêncio da Costa
negou influência política para os investimentos praticados pelo
Postalis, o fundo de pensão dos Correios.
Entre 2010 e 2011, Adilson Florêncio era diretor financeiro do Postalis, que investiu R$ 81,4 milhões em
debêntures emitidas pelo grupo Galileo Educacional em nome da
Universidade Gama Filho (UGF), no Rio de Janeiro. Um ano após a nebulosa
operação – que recebeu o Prêmio Ibef de Sustentabilidade (foto) da
regional Rio de Janeiro do Instituto Brasileiro de Executivo de Finanças
(Ibef-Rio) – mediada pelo Banco Mercantil, o então dirigente foi
presenteado com um cargo no conselho de administração da supracitada
mantenedora. O cargo na diretoria do Postalis foi uma indicação do
Partido Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).
“Foi um investimento feito pelo Postalis que seguiu todos os
procedimentos da política de investimentos, como análise técnica,
análise de crédito e a devida avaliação jurídica da operação”, declarou Adilson Florêncio.
A Gama Filho, assim como o Centro Universitário da Cidade (UniverCidade)
– ambos, teoricamente controlados, pelo grupo Galileo Educacional – foi
descredenciada
em janeiro de 2014 pelo Ministério da Educação (MEC) por suposta ‘baixa
qualidade acadêmica’. Na ocasião, os alunos já não aguentavam mais
tantas greves e paralisações provocadas pelos constantes atrasos
salariais a seus docentes. Teoricamente, sim, porque cada instituição de
ensino assumiu uma postura distinta
diante da cassação da licença de prestação de serviço educacional, como
se não fossem de um mesmo dono. A começar pelo fato de que só a
UniverCidade continua entregando a documentação de seus ex-clientes,
enquanto a Gama Filho lhes virou as costas justo quando mais precisavam.
Tudo isso, sem contar o fato de que em penhoras judiciais, são as
antigas mantenedoras executadas, em vez de a atual. As antigas gestoras
são: a Sociedade Universitária Gama Filho (UGF) e a Associação
Educacional São Paulo Apóstolo (Assespa), respectivamente.
“Antes do descredenciamento, a Gama Filho cumpriu todas as suas
obrigações, como pagamento de juros e amortizações, e foram resgatados
R$ 45 milhões. Quanto aos outros R$ 35 milhões, acredito que deva
existir um processo judicial”, disse Adilson Florêncio.
Reportagem da revista ‘Época’, de agosto último, afirmou uma suposta ingerência do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para que o Postalis investisse na Gama Filho.
Em junho passado, a revista ‘IstoÉ’
disse que Calheiros teria, supostamente, recebido R$ 30 milhões, grana
desse fundo de pensão destinada à UGF. Na ocasião, ele negou a história.
Outros R$ 10 milhões cada teriam sido, supostamente, embolsados
pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e pelo deputado federal Luiz
Sergio (PT-RJ). A título de curiosidade, este último parlamentar foi o
relator da CPI da Petrobras que inocentou
a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
– ambos de seu partido – de qualquer responsabilidade sobre a
roubalheira na estatal petroleira.
Detalhe interessante e que precisa ser melhor apurado, apontado pela
Agência Câmara, é de que o Banco Mercantil, à época, era, supostamente,
‘conduzido’ pelo empresário Márcio André Mendes Costa. “Ele (Adilson Florêncio) explicou
que a operação foi proposta pelo Banco Mercantil, conduzido pelo
presidente do Grupo Galileo, Márcio André, e afirmou que já havia o
interesse do fundo de investimento na área de educação”, ressaltou a
agência. Até então, sabia-se que o irmão de Márcio André, Marcus
Vinícius Mendes Costa, era um dos acionistas do banco.
O Postalis acumula déficit de R$ 5,6 milhões que se originaram de maus
investimentos realizados nos últimos anos. Em abril deste 2015, OPINÓLOGO já havia informado que a UGF poderia ser ‘investigada’
nessa CPI dos fundos de pensão. Infelizmente, no Brasil, CPIs, em
geral, são ferramentas de meras distrações e chantagens políticas que
começam do nada e terminam em lugar algum. Seus resultados são uma
consequência viciosa da tentativa de interpor ou sobrepor-se à
legalidade de uma investigação policial e/ou eventual decisão judicial.
É de conhecimento público que o grupo gestor está em processo de recuperação judicial
e que deveria convocar todos os credores para que aprovassem em
assembleia seu plano de recuperação. Na semana passada, a Associação dos
Docentes da Universidade Gama Filho (ADGF) criticou o grupo Galileo
Educacional da mantenedora, que até o momento não promoveu um seminário
para explicar aos credores como funcionaria a recuperação judicial.
Note-se que o documento foi apresentado aos credores em junho deste ano.
MENSAGEM ANTERIOR
Sobre o trecho "A começar pelo fato de que só a UniverCidade continua entregando a documentação de seus ex-clientes, enquanto a Gama Filho lhes virou as costas justo quando mais precisavam."
ResponderExcluirA Galileo Educacional inutilizou o servidor onde estavam armazenados os dados dos alunos e colaboradores da UGF.
Esse jornalista do Opinólogo esta parecendo o Teo Pereira. Além de pegar carona nas calúnias da mídia oligopolizada - aquela que adora eleger e derrubar governantes para satisfazer seus "caprichos" regados a bilhões em verbas publicitárias - parece ter incorporado o vício imoral das insinuações sutis, sem provas e de alcance profundo, segundo a crença que possuem, no consciente e inconsciente coletivo.
ExcluirPor que a CPI, relatada pelo Deputado Luis Sérgio, iria pedir o indiciamento de Luis Inácio Lula da Silva e da Presidenta Dilma se o MP, a PF, o Juiz Moro...já afirmaram, por diversas vezes que não existe investigação, ou indícios de crimes praticados pelos dois. O que existe contra eles são fofocas midiáticas e oposicionistas recorrentemente desmascaradas.
E mais, o que levou o Opinólogo a acreditar que estas matérias, da Isto É e da Época não segue o mesmo ritual, parcial e golpista, de tantas outras. Será que o Opinólogo também esta desejando uma mordidinha na verba publicitária do governo federal? Estamos falando de uma comissão, ou propina, como queiram de, no mínimo 50%. Além do fato de representar uma operação que produziu dívida para a Galileo e não receitas.
Se alguém tiver uma informação mais sólida, que não tenha natureza de golpe contra a democracia, me passa que pode render uma boa grana. Quanto pagaria por uma informação dessa a Globo, a Veja, o Estadão, A folha, o PSDB,...?
Quem quebrou a Galilleo, a univerCidade, a Gama Filho, se é que elas quebraram, não foi o Governo Federal. O Governo Federal, na verdade, deu foi uma bela ajuda para ampliar suas receitas através de diversos programas de incentivo a educação superior...