As custas dos professores e funcionários administrativos os gestores da GALILEO EDUCACIONAL usaram-nos para tornarem-se triliardários (nomenclatura nova - é... vamos criar ...)
Não pagaram aos professores e funcionários administrativos e se acham os imperadores do mundo. Mas, não imaginaram que são simples "seres humanos" que possuem altos e baixos igual a qualquer um, e o mal que cometeram vai e volta igual a um bumerangue, com uma força descomunal.
Suspeitávamos, mas não tínhamos provas.
Marcio
André Mendes Costa A VIDA É BELA!!! |
Nas CPIS nunca comparecia. Por que será?
Obs. Todos os assuntos, matérias e fotos estão na mídia.
Recordar é viver!!! Foi muita luta e tristezas tanto para os professores quanto para os alunos! Não esqueçamos também dos funcionários administrativos que recebiam ordens...Algumas fotos do blog...
CLIQUEM EM CIMA DAS FOTOS PARA AUMENTAR.
Mas, como a
verdade sempre aparece, um dia teremos o "prazer" de vê-los atrás das
grades.
De qualquer forma teremos noticias de outros gestores que estavam antes da GALILEO. Mas, por enquanto não nos foi apresentado pela mídia. Vamos aguardar. Vejam as fotos abaixo.
Obs. Todos os assuntos, matérias e fotos estão na mídia.
Recordar é viver!!! Foi muita luta e tristezas tanto para os professores quanto para os alunos! Não esqueçamos também dos funcionários administrativos que recebiam ordens...Algumas fotos do blog...
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ABAIXO MATÉRIA RETIRADA DO "ISTO É INDEPENDENTE"
Propina de R$ 30 milhões para Renan
Inquérito da PF revela desvio de R$ 100 milhões nos fundos de pensão Postalis e Petros. Delator acusa o presidente do Congresso de receber quantia milionária. Os parlamentares petistas Lindbergh Farias e Luiz Sérgio teriam ficado com R$ 10 milhões cada
Um golpe perpetrado recentemente contra os fundos de pensão Postalis e Petros começa a ser desvendado pela Polícia Federal. Inquérito sigiloso obtido com exclusividade por ISTOÉ traz os detalhes de um esquema que desviou R$ 100 milhões dos cofres da previdência dos funcionários dos Correios e da Petrobras. Parte do dinheiro, segundo a PF, pode ter irrigado as contas bancárias do presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e do deputado federal e ex-ministro de Dilma, Luiz Sérgio (PT-RJ), atualmente relator da CPI do Petrolão. Prestes a ser enviado ao Supremo Tribunal Federal, devido à citação de autoridades com foro especial, o inquérito traz depoimento de um funcionário do grupo Galileo Educacional, empresa criada pelo grupo criminoso para escoar os recursos dos fundos. Segundo o delator identificado como Reinaldo Souza da Silva, o senador Renan Calheiros teria embolsado R$ 30 milhões da quantia paga, Lindbergh R$ 10 milhões e o deputado Luiz Sérgio, o mesmo valor.
Para desviar os recursos dos fundos de
pensão, os acusados, segundo a investigação da PF, montaram o grupo
Galileo Educacional a fim de assumir o comando das Universidades Gama
Filho e UniverCidade, ambas no Rio de Janeiro, que passavam por
dificuldades financeiras. Para fazer dinheiro, o grupo Galileo lançou
debêntures que foram adquiridas pelo Postalis e pelo Petros. De acordo
com a PF, a operação foi feita apenas por influência política e sem
nenhum critério técnico.
O dinheiro, em vez de ser aplicado nas universidades, teria sido desviado para um emaranhado de empresas e depois, segundo o delator, remetido a Renan, Lindbergh e Luiz Sérgio. Em pouco menos de um ano, o MEC descredenciou boa parte dos cursos de ambas universidades e os fundos arcaram com o prejuízo.
O dinheiro, em vez de ser aplicado nas universidades, teria sido desviado para um emaranhado de empresas e depois, segundo o delator, remetido a Renan, Lindbergh e Luiz Sérgio. Em pouco menos de um ano, o MEC descredenciou boa parte dos cursos de ambas universidades e os fundos arcaram com o prejuízo.
Nas seis páginas de denúncia, o delator
cita, além dos parlamentares, os supostos operadores desses políticos e
de seus partidos, imbricados numa rede de empresas de fachada que teriam
servido para lavar os recursos dos fundos de pensão. Até agora, PF e
Ministério Público já ouviram mais de 20 pessoas, pediram o indiciamento
de algumas delas e chegaram a cogitar prisões cautelares e a apreensão
de passaportes. “Os envolvidos montaram todo um simulacro com aparato
administrativo, financeiro e jurídico para angariar recursos em uma
estrutura que não tinha qualquer comprometimento com a proposta
educacional”, afirma o delegado Lorenzo Pompilio, que comanda o
inquérito. Em relatório encaminhado ao MPF, ele fala em “ciclo
criminoso”, considerando a incursão dos acusados nos crimes de peculato,
formação de quadrilha e estelionato. Segundo o delegado, as atas de
reuniões, assembléias, contratos e outros registros financeiros indicam
“ações delineadas e orquestradas a pretexto de desenvolvimento de
atividade acadêmica”, mas que tinham o único intuito “captar recursos
que desapareceram”.
Sem poder avançar na apuração do núcleo
político, além do que já foi descoberto, evitando assim que o processo
seja enviado prematuramente ao STF, os investigadores dissecaram a ação
de seus operadores.
Quem capitaneou o esquema foi o advogado Marcio
André Mendes Costa, responsável por criar o grupo Galileo e montar a
engenharia para drenar recursos dos fundos de pensão – tudo feito com
aparência de legalidade e auxílio de conhecidos executivos do mercado
financeiro. Em pouco tempo, Mendes Costa conseguiu acessar os cofres do
Postalis e da Petros, assumiu o controle da Universidade Gama Filho e da
UniverCidade, instituições tradicionais do Rio de Janeiro.
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POSTAGEM DE 11 DE MAIO DE 2012 - Nesse tempo o Dr. Marcio estava no facebook, agora não mais... SUMIU!!! - Cliquem aqui
POSTAGEM DE 18 DE OUTUBRO DE 2012 - Lewandowski, Marcio Mendes, Ronald Levinsohn, Toffoli -Cliquem aqui
CPI - POSTAGEM DE 17 DE ABRIL DE 2014 - CPI pediu prisão o Dr. Marcio... por apropriação indébita e formação de quadrilha - Cliquem aqui
O dr. Marcio nunca comparecia às CPIS - por que será?? - Cliquem aqui
Vejam o caos que se instaurou nas IES com a entrada desses marginais - cliquem aqui - esta é uma das várias postagens que existe no blog - é só pesquisar por data.
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Toda essa influência não surgiu do nada.
Ex-conselheiro da OAB-RJ, o advogado circula com desenvoltura no meio
político. Advoga para Furnas e trabalha há anos para a família do
ex-senador Wellington Salgado, do PMDB mineiro, antigo aliado de Renan
Calheiros. Também é parceiro do peemedebista Hélio Costa. Foi o
ex-ministro das Comunicações quem indicou Adilson Florêncio da Costa
como diretor financeiro da Postalis. Ao sair, Florêncio da Costa deixou
em seu lugar Ricardo Oliveira Azevedo, outro apadrinhado de Renan.
Azevedo levou ao comitê financeiro do fundo, em abril de 2011, a
proposta de investimento no grupo Galileo. Em seu relatório, ele
avalizou o projeto e o negócio acabou aprovado por todos os integrantes.
Uma vez concluído o negócio, Florêncio da Costa tornou-se conselheiro
da Galileo. Aqui está o que a Polícia Federal definiu como aprovação por
influência política, sem critério técnico.
O dinheiro do Postalis, cerca de R$ 80
milhões, foi usado para adquirir 75% do total de debêntures emitidas
pelo grupo. O restante foi comprado pela Petros e pelo Banco Mercantil
do Brasil, responsável por estruturar a operação. Segundo depoimentos,
dentro do banco o negócio foi encaminhado pelo irmão de Mendes Costa,
Marcus Vinícius, acionista minoritário do BMB. As debêntures do Galileo
tiveram como lastro as mensalidades do curso de medicina da Universidade
Gama Filho, que naquele momento já passava por dificuldades financeiras
e risco de descredenciamento pelo Ministério da Educação. Comprá-las
era uma decisão temerária e só uma gestão política poderia garantir a
aplicação milionária num negócio pra lá de suspeito.
Mas os dirigentes dos fundos
desconsideraram o risco, assim como se comportaram o banco BNY Mellon,
contratado pelo Postalis como administrador dos investimentos, e a
consultoria Planner Trustee, agente fiduciária da operação. Ao todo, o
Postalis investiu R$ 81,4 milhões em debêntures. Para receber os
recursos, Márcio Costa criou a empresa Galileo Gestora de Recebíveis
S.A, também controlada por ele. Como se as garantias das mensalidades do
curso de medicina já fossem frágeis, o advogado ainda decidiu trocá-las
pelas de engenharia mecânica e elétrica – sem avisar ao Postalis. O
escândalo veio à tona em 2012 e foi até alvo de uma CPI na Assembléia
Legislativa do Rio, mas as investigações foram abafadas. O relatório
final da CPI responsabilizou Márcio Costa, sem considerar suas relações
políticas e societárias.
Em depoimento à PF, a advogada Beatris
Jardim, nomeada por Márcio Costa como diretora financeira, revelou novos
nomes que participaram do esquema. Ela disse, quando assumiu o cargo,
que já não havia mais o dinheiro das debêntures no caixa. E apontou como
verdadeira tesoureira do grupo Aline Cristina Duarte Gonçalves, pessoa
de confiança de Costa. “Quando eu perguntava sobre o dinheiro, eles me
respondiam com evasivas”, disse Jardim, que já foi indiciada. Outro
diretor, Samuel Dionizio entregou à PF extratos bancários que mostram um
depósito de pouco mais de R$ 50 milhões do Postalis numa conta
vinculada ao recebimento das mensalidades dos alunos. O dinheiro depois
foi transferido para outra conta da empresa administradora, sem passar
na conta principal da Galileo. Em seguida, os valores “foram
pulverizados em uma série de operações com destinação que não pode ser
identificada de forma mais clara”. A PF e o Ministério Público, que
também atua na investigação, desconfiam que a dinheirama circulou pelas
contas das empresas dos sócios do grupo Galileo, depois por outras
empresas fantasmas e até doleiros, antes de chegar aos políticos
citados.
Uma das empresas que recebeu os recursos
pertence, segundo a PF, ao empresário Milton de Oliveira Lyra Filho,
conhecido como Miltinho, outro operador importante do esquema. Dono de
várias companhias, a maioria de fachada, Lyra Filho é apontado em
Brasília como o lobista de Renan. Ligado ao PTB e ao PMDB, o nome de
Lyra surgiu na Polícia Federal em 2011 no âmbito da Operação Voucher
quando uma empresa sua foi identificada como beneficiária de recursos
repassados pelo Ministério do Turismo num convênio com o Instituto
Brasileiro de Desenvolvimento e Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), uma
espécie de ONG. Um ano antes, com aval do PMDB, Miltinho conseguiu que
dois cunhados seus comprassem o edifício-sede da Postalis e depois o
revendessem, embolsando no negócio mais de R$ 1,2 milhão. Depois da
venda, o Postalis passou a pagar aluguel de R$ 139 mil para continuar no
mesmo lugar.
A relação com os peemedebistas aproximou
Miltinho de Renan Calheiros e os dois passaram a jantar em restaurantes
de Brasília. Elementos da investigação da PF sugerem que, por influência
do presidente do Congresso, o lobista entrou de cabeça no negócio da
Galileo. Figurou primeiramente com 5% no quadro societário do grupo, por
meio de sua empresa IDTV Tecnologia e Comunicação. Depois, trocou a
IDTV pela Euro America Participações, que funciona no mesmo endereço
numa sala no subsolo de uma galeria comercial do Lago Sul em Brasília.
Para a Polícia Federal, o fato de Miltinho estar envolvido no esquema é
mais um forte indício – além do depoimento do funcionário da Galileo –
da participação de Renan Calheiros no esquema. A PF agora quer quebrar o
sigilo financeiro dessas companhias. Na Euro América, Miltinho tem como
sócio o investidor Arthur Pinheiro Machado. Ele é investigado pelo
Ministério da Previdência pois estaria por trás de falcatruas envolvendo
R$ 300 milhões do próprio Postalis.
Além de Miltinho, o lobista de Renan, a PF
desconfia que o dinheiro do Postalis possa ter ido parar nas contas das
empresas de Ricardo Magro, dono da Refinaria de Manguinhos. Ele aparece
como diretor do grupo Galileo, apesar de não possuir qualquer afinidade
com a área educacional. Magro sempre atuou no setor de combustíveis e
responde processo por sonegação de impostos.
Se a presença de Ricardo Magro nos quadros
de um grupo educacional chama a atenção da PF, tampouco se pode
desprezar a relação com Marcelo Sereno. Ex-assessor do ex-ministro José
Dirceu e figura de proa do PT carioca com reconhecida atuação nos fundos
de pensão, Sereno candidatou-se a deputado federal no ano passado, mas
não foi eleito. É atribuída a ele a estratégia de arrecadação da
campanha de Lindbergh Farias para o governo do Estado, que também
fracassou. Na mesma chapa, o único que teve sucesso foi o deputado Luiz
Sérgio, que saiu fortalecido com a reeleição e assumiu papel importante
na Câmara como relator da CPI da Petrobras. Sua função agora é evitar
constrangimentos a Lindberg, que já é alvo de investigação no Supremo
por suposto envolvimento no Petrolão. Todos são suspeitos de usar
dinheiro desviado de contratos da Petrobras para financiar campanhas
políticas. Com as descobertas do caso Galileo, MPF e PF acreditam que o
mesmo esquema possa ter ocorrido nos desvios do Postalis, da Petros e de
outros fundos de pensão.
Claudio Dantas Sequeira (claudiodantas@istoe.com.br)
Claudio Dantas Sequeira (claudiodantas@istoe.com.br)
Fotos: Adriano Machado/Ag. Istoé, Pedro Ladeira/Folha Press, Ueslei Marcelino/Folha Press; Pedro Teixeira/O Globo
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