sábado, 25 de junho de 2016

DONO DA "GAMA FILHO" É PRESO POR DESVIO DE 90 MILHÕES. INVESTIGAÇÃO DE DESVIO DE 90 MILHÕES DOS FUNDOS PETROS E POSTALIS. ONDE ESTARÁ AS INDENIZAÇÕES DOS PROFESSORES E DOS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS QUE NÃO CONSEGUIRAM RECEBER NA JUSTIÇA?

Os que acompanharam todo o movimento desde 2009, e também o presente Blog, sabem que estamos lutando pela Justiça muito antes disso. Desde 2013 não pagavam os salários em dia. Mas era a UniverCidade.

Após o ingresso do GRUPO GALILEO, piorou. Aí é que deixaram de pagar, unindo a UniverCidade (Faculdade da Cidade) do sr. Ronald Levinshon, com a Universidade Gama Filho, que passaram a ser mantida por este grupo.

Porém, antes tarde do que nunca!

DONO DA  "GAMA FILHO" É PRESO POR DESVIO DE 90 MILHÕES. 

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Caçada a dois no exterior

O delegado federal Tácio Muzzi, da Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros (Delecor), afirmou que dois investigados que tiveram a prisão decretada estão fora do Brasil. 

São eles o dono da Refinaria de Manguinhos, Ricardo Magro, e o fundador do Grupo Galileo, Márcio André Mendes da Costa. O delegado disse que caso não se apresentem em breve, vai emitir um alerta vermelho para que sejam presos pela polícia do país onde estão se escondendo.

Muzzi suspeita que antes da fundação da Galileo, sob a alegada intenção de salvar a Gama Filho da bancarrota, os envolvidos já teriam acertado o golpe com os diretores do Postalis e do Petros. “É possível por conta de somente dois fundos de pensão de estatal terem investido seus recursos num negócio relativamente arriscado. A falta de análise de investimento mais aprofundada ficou patente”, ressaltou.

Rio - O dono da Universidade Gama Filho (UGF), Paulo Cesar Ferreira da Gama, foi preso temporariamente na manhã desta sexta-feira pela Polícia Federal. Juntamente com outras 46 pessoas, ele é investigado pelo desvio de recursos dos fundos de pensão Petros (Petrobras) e Postalis(Correios), que causou um prejuízo superior a R$ 90 milhões aos dois institutos de previdência. Além de Gama, foram presos o ex-diretor financeiro do Postalis, Adilson Florêncio da Costa, e o advogado da família Gama Filho, Roberto Roland Rodrigues da Silva.

Outros quatro envolvidos tiveram a prisão decretada, mas como não foram localizados, são considerados foragidos da Justiça. São eles: o advogado Márcio André Mendes da Costa, fundador e ex-presidente do Grupo Galileo; Ricardo Andrade Magro, dono da Refinaria de Manguinhos e ex-diretor da Galileo, Carlos Alberto Peregrino da Silva, ex-diretor da Galileo, e Luiz Alfredo da Gama Botafogo Muniz, dono da UGF.

Além dos mandados de prisão, 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Rio, São Paulo e Brasília. Segundo o procurador Paulo Gomes, do Ministério Público Federal, a Justiça também bloqueou os bens dos 46 investigados, entre pessoas físicas e jurídicas, no valor de R$1,3 bilhão.De acordo com a investigação, que já dura dois anos e meio, os investigados arquitetaram um plano criminoso para desfalcar os fundos de pensão e usaram a UGF para essa finalidade.

Em 2011, Márcio André fundou a Galileo Administração de Recursos Educacionais para captar recursos no mercado e salvar a Gama Filho da falência. O plano consistia no lançamento de R$ 100 milhões em debêntures, que logo foram adquiridas pelos dois fundos de pensão. O Postalis ficou com 75% (investiu mais de R$ 80 milhões) e o Petros, 22%. Entretanto, o dinheiro foi usado para abastecer a conta dos acusados. 

O golpe culminou com o descredenciamento da Gama Filho, em janeiro de 2014, prejudicando cerca de nove mil alunos e dois mil profissionais da Educação. Piedade, subúrbio do Rio, onde funcionava a UGF, praticamente virou um bairro fantasma. 

Os nomes de vários políticos apareceram no decorrer das investigações como beneficiários do golpe, mas como têm prerrogativas, serão investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Dentro dos recursos obtidos, o pouco investido na Gama Filho foi usado para trazer notáveis para dar palestras na faculdade, como os hoje ministros do STF, Ricardo Lewandosvki e Dias Tofoli, que deram aula magna no local em 2012.



Belos sorrisos nas fotos abaixo !!!   
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Há alguns anos atrás quando REITOR da UniverCidade


Já foi Reitor da Faculdade da Cidade



PF investiga desvio de R$ 90 milhões dos fundos Petros e Postalis
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal fazem hoje (24) uma operação para prender sete pessoas suspeitas de desvio de recursos dos fundos de pensão Petros (da Petrobras) e Postalis (dos Correios). Além dos mandados de prisão temporária expedidos pela 5a Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em três estados.

Foi ainda decretado o bloqueio de bens e ativos financeiros - inclusive os localizados no exterior - de 46 pessoas físicas e jurídicas, no valor de cerca de R$ 1,35 bilhão.


Segundo a Polícia Federal, foram investidos R$ 100 milhões dos fundos na empresa Galileo Educacional, através da compra de debêntures (títulos mobiliários), com o objetivo de recuperar a Universidade Gama Filho, no Rio. Mas, quando o Grupo Galileo quebrou, cerca de R$ 90 milhões foram perdidos.

A investigação encontrou indícios de que os investigados desviaram grande parte dos recursos aportados pelos fundos em favor de sócios e pessoas jurídicas, ao invés de contribuir para a recuperação da Gama Filho.

Entre os investigados que tiveram a prisão decretada estão o ex-diretor financeiro do Postalis, Adilson Florêncio da Costa, e os então sócios do Grupo Galileo, Márcio André Mendes Costa e Ricardo Andrade Magro.
(*) Texto alterado às 11h23 para acréscimo de informações
Edição: Kleber Sampaio




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Recursos de Petros e Postalis não foram para Gama Filho, dizem donos atuais


Do DCE - Diretório acadêmico - alunos da "UniverCidade" 


Carta Denúncia contra o Ministério da Educação e o Grupo GalileoEducacional - 30 de Dezembro