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É amigos... continuo aqui...
Espero que todos os colegas estejam bem!
Decretação da falência da empresa Galileo Educacional
Neste caso, somente aqueles que ajuizaram ação contra a Galileo é que terão que se habilitar na massa falida para receber seus valores. Os outros farão sua cobrança contra a IES ou contra a ASSOCIAÇÃO, Ronald Levinsohn, Gama Filho etc...
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Abaixo temos um histórico elaborado pelo jornalista Diego Francisco - O OPINÓLOGO sobre a saga das IES
Quando
o pastor Adenor Gonçalves dos Santos, até então desconhecido no meio
acadêmico, resolveu assumir o controle majoritário do nebuloso grupo
Galileo Educacional – mantenedor da Universidade Gama Filho (UGF) e do
Centro Universitário da Cidade (UniverCidade) –, em outubro de 2012, ele já mexia os pauzinhos para diversificar suas ambições. Uma dela, a qual OPINÓLOGO revela com exclusividade, era a de fundar um partido político chamado Livre.
Na época, as duas instituições de ensino superior (IES) já passavam por
atrasos salariais, paralisações, greves e demissões em massa.
Às 15h do dia 1º de setembro de 2012, 85 filiados se reuniram em assembleia geral extraordinária, publicada no Diário Oficial
da União, na sede do Bandeirantes Tênis Clube, na Rua Miguel Salazar
Mendes de Moraes, nº 48, na Taquara, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio
de Janeiro. As pautas foram: modificações no estatuto, principalmente no
que dizia respeito à eleição de dirigentes, e como “vencer todas as
adversidades” para lograr por definitivo o registro junto ao Tribunal
Superior Eleitoral (TSE). Seu mandato na presidência, de um partido que
não saiu do papel, expira no próximo dia 31 de agosto. Alex Porto,
presidente do grupo educacional, é o 1º vice-presidente.
Por enquanto, a criação do Livre é uma utopia. Da mesma forma que seu processo de recuperação judicial para reerguer as duas IES descredenciadas pelo Ministério da Educação (MEC) por suposta “baixa qualidade acadêmica”, em janeiro de 2014.
A supracitada assembleia partidária ocorreu depois que a ex-vereadora
fluminense Dalva Lazaroni se desligou do Livre, deixando,
automaticamente, a presidência.
Entre os membros do futuro partido vale citar Anderson Terra Pomar. Em
2011, foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ)
por lesar consumidores. Ele e seu sócio Nelson Rodrigues dos Reis Filho –
ambos donos de uma empresa chamada Cartão Postal Editora e Publicidade
Ltda. – fugiram do distrito de Limiar, em Nova Friburgo (RJ), com a
grana obtida com venda de ingressos para o festival musical “Serra
Sons”. A série de shows, organizada por eles e que deveria ter
acontecido entre os dias 11 e 15 de novembro daquele ano, acabou sendo
cancelada por falta de pagamentos aos artistas contratados, produtores,
entre outros profissionais para garantir a infraestrutura e segurança
necessárias.
Os ingressos – vendidos em vários municípios das regiões Serrana e dos
Lagos – custavam a partir de R$ 50, na pista, para assistir cantores
como Lulu Santos, Zeca Baleiro, Alceu Valença, Guilherme Arantes, Flávio
Venturini, Beto Guedes e Milton Nascimento, além dos blocos Sargento
Pimenta e Rio Maracatu. Apenas o show de Zeca Baleiro aconteceu.
Em ação civil pública, o MP-RJ pedira, em primeira instância, uma
indenização de R$ 250 por pessoa, totalizando R$ 1,5 milhão, e acusou os
organizadores de terem se aproveitado da tragédia das chuvas na Região
Serrana, com a desculpa de que Nova Friburgo precisava se reerguer
economicamente e atrair turistas.
Em nota, a empresa Cartão Postal disse não ter conseguido os patrocínios
esperados e que suspeitou da falsificação de ingressos, pois acreditava
ter em média cinco mil pagantes por dia, enquanto registrava somente
2,8 mil ingressos vendidos no primeiro dia do festival.
O reverendo-empresário tem ambições plurais: possui três emissoras de
rádio (Caledônia, Serramar e Sucesso), empresa de produtos hospitalares,
a ONG Ação Medvida, entre outras.
MAIS NOTÍCIAS
Justiça do Rio anula recuperação do grupo Galileo Educacional e decreta falência
O grupo Galileo Educacional
– teoricamente, mantenedor da Universidade Gama Filho (UGF) e do Centro
Universitário da Cidade (UniverCidade) – não passou de uma empresa de
‘papel’. Na última sexta-feira (6/5), o juiz da 7ª Vara Empresarial do
Tribunal de Justiça Rio de Janeiro (TJRJ), Fernando César Ferreira
Viana, revogou o pedido de recuperação judicial feito pela mantenedora,
conforme revelado por OPINÓLOGO na ocasião, e decretou sua falência.
“Não bastasse a comprovada falta de atividade empresarial
e consequente rentabilidade, se mostra evidente ainda a inexistência de
patrimônio - próprio da devedora - capaz de gerar capital que possa
fazer frente ao vultoso passivo constituído”, justificou o magistrado.
“Restou fulminada a possibilidade do soerguimento da sociedade
empresária, haja vista ter sido agora reconhecido pela própria
devedora, a inviabilidade legal e técnica da aprovação do plano de
recuperação judicial, diante do fato de que a principal solução de
mercado nele constituída – venda de ativos das sociedades por ela
mantidas para pagamento de créditos comuns – se mostra inverossímil. É
do conhecimento comum que a devedora e as sociedades que foram por elas
administradas travam severas batalhas judiciais, cuja principal disputa
decai justamente sobre a propriedade dos bens imóveis, uma vez que a
devedora considera que estes lhes foram igualmente transferidos,
conjuntamente com administração e gerenciamento da Gama Filho e da
UniverCidade”, complementou o juiz.
Em março de 2015, o grupo gestor entrou com um pedido de recuperação judicial junto ao Judiciário fluminense. As duas instituições de ensino superior (IES) foram descredenciadas
pelo Ministério da Educação (MEC), em janeiro de 2014, por suposta
‘baixa qualidade acadêmica’, por conta das constantes greves e
paralisações decorrentes de atrasos salariais.
Desde o início era nítido que essas duas ‘fênix’ sem asas jamais
levantariam voo. Virou cinzas por completo. Para começo de conversa, as
duas IES não tinham imóveis próprios. Tentou dar como garantia em seu
mirabolante plano de recuperação judicial alguns bens das antigas
gestoras, da Sociedade Universitária Gama Filho (SUGF) e da Associação
Educação São Paulo Apóstolo (Assespa), que respondem pela Gama Filho e
UniverCidade, respectivamente. Note-se que durante as execuções de
penhoras judiciais, só quem apareciam para evitar os leilões eram os
antigos proprietários, nunca representantes do grupo Galileo
Educacional.
Em segundo lugar, as duas instituições de ensino pareciam ter administrações distintas, conforme enfatizado por OPINÓLOGO.
O centro universitário, mesmo a portas fechadas, continuou entregando
históricos, atas, diplomas e outros documentos na unidade Madureira ao
longo dos últimos dois anos. Algo que não se viu acontecer na Gama
Filho, embora, aparentemente, ambas pertencessem ao mesmo grupo
empresarial.
Em terceiro lugar: jamais aconteceu a assembleia geral de credores,
prevista em casos de recuperação judicial, considerando que o
deferimento do plano de recuperação judicial foi feito em março de 2015.
Desde o ano passado, os iludidos professores e demais funcionários vêm
pressionando o grupo Galileo Educacional a promover uma reunião, antes
da assembleia, para explicar os termos do processo.
Para tentar impressionar os credores, o grupo empresarial se comprometeu
a criar uma espécie de cidade universitária, com capacidade para
abrigar cerca de três mil estudantes.
O advogado do grupo Galileo Educacional e ex-reitor da UniverCidade, Manoel Messias Peixinho, informou ao portal ‘G1’
que a mantenedora não iria recorrer da decisão, por entender que o
processo demoraria mais e prejudicaria os mais de 600 trabalhadores
prejudicados.
“Nós vamos acelerar o processo de liquidação para que possam receber o mais rápido possível”, afirmou Peixinho.
Vale frisar que a Galileo Educacional pretendia vender alguns terrenos para angariar recursos e pagar suas dívidas.
Vale frisar que a Galileo Educacional pretendia vender alguns terrenos para angariar recursos e pagar suas dívidas.
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